Sem hipocrisia
Confesso ao planeta inteiro
Que amo vocês leitores
De meus escritos
Bem ditos
Benditos
Ou mal.
Quem escreve
Sabe que... a gente sofre
Por querer presentear o melhor
Mas vem algo pior
Mete-se pelo meio
Faz confusão
Balbúrdia.
Perco o sono
Passo fome
Evito festas
Só pra digitar
E você fitar
O olhar.
Orgulho-me tanto
Quando imagino milhares ou milhões de leitores
Espalhados pelos quatro cantos
Grudados nas linhas
Que falam das galinhas
Falam dos golinhas
Das minhas
Aventuras.
Fico sem jeito
E desapontado
Pego o apontador
Faço a ponta do lápis
De cor
Pinto o mundo
Da leitura
Da literatura
Das criaturas
Que leem.
Giro com o planeta
Realizamos o movimento de rotação
Em seguida adentro cada coração
Agradeço com beijo
Depois parto o queijo
E todos comem um pedacinho
Tão pequenino
Que enche o buraco do dente
De menino.
Com todo respeito
Meto a destra no peito
Sinto a bomba bater
Ela irriga
Ela destrói intriga
Ela apaga briga
- Iga!
Amo os meus incontáveis leitores
Os quais visualizam
E avisam
Acerca do mundo fantástico
Das letras
Das palavras
Das frases
Dos textos
(...)
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