Conto nos dedos as vezes que te vejo
fico pra lá
e pra cá
igual percevejo.
Se não te vejo
trovejo
não beijo
nem cheiro.
Preciso te ver
pra não morrer
e sobreviver
mais um pouquinho
vivinho
da silva.
Quero te ver
não adoecer
renascer
reviver.
Caso eu não te veja
hoje
amanhã
de manhã
morrerei de saudade
correrei pela cidade
a te procurar
vou te achar.
Quase não te vejo
e aproveito o ensejo
para te dizer
onde quer que estejas
que te amo tanto
tanto tanto
que fico tonto.
Poderei até te ver virtualmente
mas aqui na mente
você é mais fervente
e estou tão crente
da tua presença
ao invés da ausência.
Quando te vejo
eu me revejo
leio a Veja
faço festa
enfeito a testa
pulo de alegria
na periferia.
Quase não te vejo
e penso em teu esconderijo
então me dirijo
até perto de ti
recuo
volto
voto.
Assim que eu te ver
vou te amarrar
mais te amar
como nunca
tocar a nuca
fazer cafuné
café
cosca no pé
ué!
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