sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
CADA PESSOA QUE PASSA POR MIM DEIXA ALGO
Ah! Se eu fosse contar as pessoas que já conheci por toda a vida!
Acho que papel nenhum suportaria a contagem, os cálculos
Por que são tantos espíritos másculos
Quantos sorrisos femininos.
Certa jovem deixou sua marca em meu viver
Você poderá ver
O que hoje sou
Foi o que restou
Dos conselhos
Da donzela
Que era escritora
Quase doutora
Em escrita.
Um senhor sexagenário fez-me herdar a paciência
Ao dizer que isso é ciência
E a paciência
Gera a experiência.
Uma mulher alta e morena
Disse que carimbaria sua honestidade em minha pele
E até hoje
Desfruto disso
Gravei um disco
Vendo
Revendo
Não dou coice
Em ninguém.
Um bebezinho mamava no peito da mãe
Tinha um olho fechado e o outro aberto
O qual me observava
Então deu-me um sincero sorriso
Que ficou registrado
Aqui... Olha! Na mente...
Anastácio Dourado doou um livro para mim antes de falecer
Eu amo ler
Mesmo ao adoecer
Procuro ler
A herança.
Margarete Lima foi embora pra bem longe
Mas deu-me de presente uma pena com tinta
Que serve para produzir esse texto lido por ti
Ou aquele outro narrando a estória da Matinta
(Matinta Pereira).
A mamãe deixou o exemplo de perseverança
O papai deixou o legado
De confiança
De aliança.
Assim eu bem poderia citar os sete bilhões de terrestres
Os quais têm suas partículas de participação nas marcas
Pois uns construíram arcas
Outros comarcas.
Cada pessoa que passa por mim
Leva um pouco de mim
E deixa um pouquinho de si.
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