segunda-feira, 20 de novembro de 2017
NÃO SE FAZ MAIS POESIA COMO ANTIGAMENTE...
Outrora...
Os poetas eram mais inspirados
Eles meio pirados
Acabavam nos seduzindo
E iam, aos poucos, nos induzindo
Ao vício da poesia
Mesmo em meio à correria
Do cotidiano
Do ano.
Dar saudade...
De quando os poetas entravam em nossas intimidades
Depois saíam versificando pelas cidades
Como se fossem palhaços de outro universo
Onde o verso
Era controverso.
Aperta-me por dentro...
Saber que os poetas valorizavam os pardais
Cantavam com os rouxinois
Quebravam nós
Somente para ver nossa felicidade
Em meio ao ambiente caótico
De seres abióticos
E bióticos.
Que dizer...
Dos poetas de olhos fundos
Usuários de fundo-de-garrafa
Os quais jogavam na água a tarrafa
E peixes saíam rimando
Respirando
Montanhas de poemas
Acerca dos ecossistemas.
Não se faz mais poesia como antigamente...
Onde os poetas deliravam
Também decifravam nosso ego
Nosso espírito cego.
Atualmente somos poetas pescadores
Somos poetas coladores
Que copiam do vizinho
Com carinho.
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