segunda-feira, 20 de novembro de 2017
DÉDALO
Perdido estou neste túnel
Agarro-me ao tonel
Retiro o boné
Preocupo-me
Não sei onde estou
Quero voltar para casa
Quero criar asa
Para voar
Voar pelo espaço
Igual pássaro
Que procura ninho
Para acasalar
Para gerar.
Perdido estou neste labirinto
Tenho labirintite
Vejo o mundo rodando ao meu redor
De mim tenho dó
Viro pó
Preciso chorar
Preciso orar
Talvez alguém me escute
O povo da CUT
E não me impute
Alguma culpa.
Perdido estou neste dédalo
Cortado está meu dedo
Enquanto noto o movimento de um pêndulo
Que vai lá
Vem cá
E não me permite pensar
Nem poetar
Nem filosofar
Em meio aos diversos caminhos
Repletos de carinhos
Durante o outono
De pônei.
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