sexta-feira, 23 de junho de 2017

REVOLTADO COM O LADRÃO DO MEU RELÓGIO...


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Meus amados leitores sabem que passo o dia lutando
Vocês me acompanham todos os dias
Sabem bem que vivo suando
Vivo dando um duro danado
Vivo escrevendo
Vivo escrevendo
Para sobreviver
Para ganhar algo
Para comprar o que comer
E de fome não morrer.

Tem dia que nem me alimento o suficiente pra pensar
E aperreio os meus neurônios
Os quais aprontam brigas com os hormônios
Daí me fadigo
Então digo:
"Acho que vou desmoronar".

Quantas vezes trabalho doente, com febre, com gripe...
Faço isso por amor aos amigos que leem
Sei que vocês me veem
E logo me vem
Uma esperança
Ou seja, vocês são minhas testemunhas
De que não sou desocupado
Repito: Dou um duro danado
A fim de arrecadar mantimentos
Para encher a pança
Isso cansa.

Há cinco meses atrás...
Eu vinha andando pelo centro da cidade
Dei uma esmolinha ou fiz caridade
Quando de repente...
Um ladrão chega como raio
Manda eu pôr as mãos na cabeça
Pediu pressa
Levantou a blusa
Mostrou a arma
Meteu a mão no meu bolso
Não achou nada
Ficou zangado
Arrancou meu relógio do braço
E disse:
- Eu devia deixar tua cara só os pedaços...

Pessoal! Sabe o que mais me revoltou?
Não foi a perda do relógio
Foi quando o ladrão me chamou de VAGABUNDO
Ah! Como doeu por dentro!
Pois sou um batalhador
Sou um trabalhador
E VAGABUNDO é ele
Que se aproveita da impunidade
Que ronda pela cidade.



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