segunda-feira, 4 de março de 2024

BRAÇOS DE CÓRREGOS

 





Manhã dominical

Algo sobrenatural

Nas redondezas de terras cariocas

Sinais 

Angelicais

Anormais.


Tempo fechado

Nuvens escuras

Período de inverno

Marcas pela pele

O vento repele

O calor

O amor.


Mãos nos quartos

Lua crescente quarto

Manchas rosas na escuridão

Aperto no coração

Quanta emoção!


Retrato esportivo

Treino de basquetebol

Almas gêmeas

Boca entreaberta

Olhar sedutor

Tema de redação

Do professor.


De repente...

Cai chuva sobre a gente

Molha a mente

Transborda o riacho

E nado entre as margens

Do córrego

Do corgo

Do rio

Sorrio.


Fluxo de água bastante tênue

Braços irrigados

Veias arraigadas

A beleza da criação

Revelada em um quadro de parede

Ou melhor... uma tela

De cinema

Ema.


Não era apenas um córrego

Mas... diversos

Espalhados pelo Universo

Motivo dos versos

No plural

O mal

A tentação

Pantanal

Ilusão.


Parecia sonho

Gostoso banho

No líquido gelado do estuário

No corpo das águas do esteiro

O braço do córrego

Linda navegação

Ao norte a vegetação

A imagem de um coração

Estrela noturna

Sangue esverdeado

O qual tingia a toalha

A cortina

Da atmosfera

A hidrosfera

A fera.


Raridade

Coisa incomum

Olhar-se no espelho

Não enxergar nada

Devido a lâmpada ter se apagado

O controle apertado

A bexiga estourado

A dor do lado

Esquerdo

Medo

Cedo.


Córregos pelos braços

Abraços

Laços

Aços

Leito

Peito

Perfeito

Eleito

(...)





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MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...