- Como pode alguém escrever algo incompreensível?
Isso é inadmissível
Podes crer
Ao ler.
A noite se aproximava
De repente...
O sol esverdeado põe-se de costas
E seus raios poderosos se mexiam
Gerando uma tempestade
De ímãs
Os quais atraíam a cidade.
Haja coração para bombear
Haja nervos
Para suportarem a luz solar
Em plena tardinha de segunda-feira.
A luminosidade verde
Quase nua
Tentara imitar a lua
Que iluminava a rua
Enfeitada por paralelepípedos.
Oxalá que a caixa de mensagens falasse!
Ela sussurraria em tantos ouvidos
Acerca do olhar tentador
O qual cura dor
De amor.
As ondas marítimas agitadas
Elas tão esverdeadas
Procuravam puxar os neurônios para o alto mar
Onde a sereia
Foge da areia
E lá
Mora
Canta.
Veste apertadíssima da estrela
Roupagem da cor da fotossíntese
Que traduzia sedução
O aroma da tentação
Em pleno início de semana.
Em seguida
Surgiu o filme
Isto é, as imagens da câmera
Produzidas numa recâmara
Onde há provas de fogo
O cheiro de pólvora
O sentimento nota dez.
Não poderia deixar
De citar
As verdes serras
As bandas gêmeas
Coloridas com pincel verde
Simbolizando a primavera.
O formato das nuvens vinha ao meu redor
Como aquelas bolinhas
- Sabe... aquelas bolhas de sabão
Que a gente gosta de soprar
Antes de anoitecer
E vir a escuridão.
Ninguém compreende um vento sobrenatural
Um vapor
Oriundo do sul
Não azul.
Dia cinco de fevereiro
A data marcada no calendário
Quando não consigo entender nadinha
Nada...
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