domingo, 11 de fevereiro de 2024

ASSASSINATO DO CURURU

 





O mundo dos sapos está de luto

Por que amanheceu um sapo-cururu morto

Aqui perto do porto

Próximo ao horto

Dos anfíbios.


Como inciou-se o inverno

O bichinho procurava alimento através do olfato

E de repente...

Aconteceu o crime de maus-tratos

Ou melhor... o assassinato

Onde o covarde ser desumano

Utilizou um pedaço de pau.


O delegado Dr. Sapoide

Está investigando o caso

E já sabe que... o cururu não ofendeu o assassino

Com suas glândulas que soltam um líquido leitoso

Nem sequer reagiu

(Provam as câmeras públicas)


Que morte cruel!

A cabeça da vítima toda quebrada

Toda ensanguentada

Como se tratasse de algum ladrão perigoso.


Os leitores nem imaginam 

Como está o pranto de choro na morada anfíbia

O velório mais triste

Pois o finado cururu

Procurava comida

(Artrópodes)

E tinha uma família para sustentar

A esposa Sapina

A filha Sapilina

O filho Cururuano

O neto Cururugiano.


Bem sabemos que os sapos são feinhos

Todavia são seres vivos

Têm o direito de viver

Assim como os feios criminosos

Que vivem na impunidade

Matando inocentes da cidade

Quanto da zona rural.



Nenhum comentário:

MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...