O mundo dos sapos está de luto
Por que amanheceu um sapo-cururu morto
Aqui perto do porto
Próximo ao horto
Dos anfíbios.
Como inciou-se o inverno
O bichinho procurava alimento através do olfato
E de repente...
Aconteceu o crime de maus-tratos
Ou melhor... o assassinato
Onde o covarde ser desumano
Utilizou um pedaço de pau.
O delegado Dr. Sapoide
Está investigando o caso
E já sabe que... o cururu não ofendeu o assassino
Com suas glândulas que soltam um líquido leitoso
Nem sequer reagiu
(Provam as câmeras públicas)
Que morte cruel!
A cabeça da vítima toda quebrada
Toda ensanguentada
Como se tratasse de algum ladrão perigoso.
Os leitores nem imaginam
Como está o pranto de choro na morada anfíbia
O velório mais triste
Pois o finado cururu
Procurava comida
(Artrópodes)
E tinha uma família para sustentar
A esposa Sapina
A filha Sapilina
O filho Cururuano
O neto Cururugiano.
Bem sabemos que os sapos são feinhos
Todavia são seres vivos
Têm o direito de viver
Assim como os feios criminosos
Que vivem na impunidade
Matando inocentes da cidade
Quanto da zona rural.
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