Quase uma da madrugada
e estou aqui grudado na cadeira
não consigo parar
de digitar.
A porta da cozinha ainda aberta
corre o vento
para espantar o calor
e relembro um grande amor.
O silêncio da noite me deixa de orelha levantada
pois parece que ouço pisadas no quintal
e talvez seja algum ladrão
observando o cadeado do portão.
Meus olhos ardem
não tiro a visão dos ponteiros da hora
dos minutos
e agora
- Boa noite!
Vou dormir
até amanhã
se Deus permitir.
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