Eu me chamo Jerusa
Leio todos os textos de JB Paiva
E fico morrendo de raiva
Quando a internet cai
Para me proibir
Para impedir.
Quase sempre
O texto fala pessoalmente para mim
Até parece que é o desenho de minha vida
Relata acerca de uma ferida
Que foi produzida
Num pretérito mais-que-perfeito
Ou melhor... imperfeito
Sei lá.
Assim que inicio a leitura
As lágrimas também começam a rolar
Pois ninguém sabe das aflições do meu EU
Mas... o leitor toca bem no ápice...
É como se o sal fosse lançado no ferimento
Bem no meu sentimento
Tão oculto.
Já perdi a conta das vezes que...
Fico na solidão
Sem nenhuma amizade pra desabafar
E de repente....
Leio o blog
Que dialoga comigo
Igual a um amigo
Das horas difíceis.
Acredito que o escritor passa por obstáculos terríveis
Então acaba coincidindo com os meus
E assim nos tornamos seres semelhantes
Prosseguindo ao patamar de diamantes
Quer dizer... brilhantes.
Quisera eu também ser escritora
Para escrever
Para sem querer
Falar aos cérebros de milhares
De milhares
De milhões
De bilhões.
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