Um corpo passou desfilando na rua
A pele quase nua
Mas não era um esquife
Um ataúde
Um féretro
Era um fenômeno
Dos últimos tempos
Do século vinte e um.
O corpo se rebolava de norte a sul
Ao usar a roupa azul
Em pleno sol do meio-dia
Quando a temperatura subia
Os ventos sumiam
As aves fugiam
(...)
O corpo fazia curvas igual réptil
O perigo era exposto nas pistas sinuosas
E o meu coração pirou
Ele pirou.
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