sábado, 25 de setembro de 2021

CORPO DESFILANDO NA RUA

 





Um corpo passou desfilando na rua

A pele quase nua

Mas não era um esquife

Um ataúde

Um féretro

Era um fenômeno

Dos últimos tempos

Do século vinte e um.


O corpo se rebolava de norte a sul

Ao usar a roupa azul

Em pleno sol do meio-dia

Quando a temperatura subia

Os ventos sumiam

As aves fugiam

(...)


O corpo fazia curvas igual réptil

O perigo era exposto nas pistas sinuosas

E o meu coração pirou

Ele pirou.



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