Quando eu era obeso
Acima do peso
Tinha um vezo
Difícil de curar
Que me maltratava
Aos poucos.
Era um costume vicioso
Às vezes criticável
De dar nojo.
Se você não sabia
Saberá agora
Que fui uma figura vezeira
Que sofreu tanto na ribanceira.
Lembro-me como se fosse ontem
Quando um grupo de vândalos gritava:
- Vai vezeiro!
Vai zambujeiro!
Só eu e Deus sabíamos como isso feria interiormente
Deixava a cicatriz na mente
E o reflexo até hoje.
Outrora fui vítima de um vezo
Foi complicado me libertar
E aprender a voar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário