Vem uma cobra de terno
Vem outra de paletó
Começam a intriga
É feia a briga.
Uma das víboras
Puxa a gravata da outra
Tentando sufocá-la
Ou estrangulá-la.
De repente...
Aproxima-se sorrateiramente
Mais uma serpente
Toda de preto
Anel de formatura no dedo
De dar medo.
Ela vem ao encontro das demais
Dar um bote
Amarra as colegas
Quer dizer... as inimigas
Que se fazem de amigas.
Ela aperta as frágeis cobras
Esquece que são também répteis
E começa a engoli-las
A digeri-las.
Na realidade
A cobra de preto é a pior corrupta da história
E deu a desculpa
Ou pôs a culpa
Nas companheiras
Dizendo que elas eram ladras de colarinho
Sabe...
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