sexta-feira, 24 de abril de 2020

CATORZE HORAS E TREZE MINUTOS









Comecei a digitar às dez da manhã
e como escrever é tão lúdico
nem vi o tempo passar
o relógio despertar.

De repente...
A barriga começa a roncar
lembro de almoçar
lá na mamãe.

Só que... antes...
Prometo escrever mais um texto
Será o derradeiro
Distante do primeiro.

Nessa conversa de digitar a última ideia
Digitar a saideira
Já se foram mais dez minutos
A comida está esfriando à mesa.

São catorze horas e treze minutos
A fome apita
Ouço o grito da Anita:
- Vem comer senão esfria!

Corro às léguas
Desço a escada
E minha boca fica escancarada
Esperando a colher chegar
Com almôndegas.

Mastigo às pressas
Pois preciso logo retornar
Ao gabinete
Ao banquete
Que é a escrita.

Nenhum comentário:

MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...