Fujo da gula
lá vem a mula
trazendo mais gulodices
trazendo mais tentações
então...
não resisto
caio
de novo
como ovo
meu povo.
Eu me saio das bebedices
mas elas me puxam
elas me atraem
elas me traem
daí...
fico tonto
fico zonzo
despenco pelo chão
viro órfão.
Escondo-me dos furtos
meus braços são curtos
eu não nasci pra roubar
eu nasci pra escrever
eu revivi para te vê
e dizer:
- I love you!
Corro léguas para não pecar
de repente...
a gente
sente
o perfume
a música
as fotos
e grito
peço socorro
assim eu morro
subindo o morro
daqui dos fundos.
O consumismo me perturba
o mundo me aperta
o mal me acerta
bem na testa
e fico indefeso
fujo para Éfeso
retorno
vou lá
venho cá
enquanto Satã
não desiste
mas persiste
infinitamente
querendo raptar
minha mente.
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