Macário é nojento
Alimenta-se
Não escova os dentes
Deixa restos de comida
Fios de frango
E logo após o rango
Vai dormir.
De repente...
Começa a roncar
O quarto começa a estrondar
E ele de boca escancarada
Chama a atenção da molecada
Que caçoa de sua cara.
Macário dorme sem paradeiro
Quando sente algo puxando os restos de alimento de seus dentes
Imagina ser um sonho
Prossegue cochilando
E alguém cochichando.
A molecada comenta sobre a sujeira da boca
Também falam do bicho que arranca os pedacinhos de frango das brechas dentárias
E de repente...
Macário acorda de uma vez
Põe a mão na boca
Segura uma barata
- Que nojo!
Macário espreme a bicha na mão
Desconta a raiva na safada
Da barata...
Depois ele investiga sua boca
A qual está puro barata
E só assim corre pro banheiro
Vai escovar
Vai higienizar.
Enquanto isso...
A molecada examina a boquinha da barata
E percebem os fragmentos de frango
- Que nojo!
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