Morri de dó
do anão
que tinha a mão
tão
curta.
Ele não conseguia
alcançar o chão
pois o pezinho
não vai até lá
e não pode esticar.
O pé pequeno balança
vai lá
vem cá
sobe na balança
pouco pesa
e se despreza.
O anão
pega na mão
da anã
e beija-a
como se fosse
sua irmã
gêmea.
Queria pegar o meu tamanho
emendá-lo
grudá-lo
à estatura
do anão
o ser minúsculo
mas...
másculo.
O anão
parece nenê
o bebê
que vai beber
suco
ou mingau
no quintal
da bisavó.
Nenhum comentário:
Postar um comentário