Que vontade doida de chorar!
Eu preciso derramar
Rio de lágrimas
Pra molhar
O chão.
A torneira se abriu
Pinga choro
Pinga gotas
De lágimas
Salgadas.
O armazém está cheio
A glândula lacrimal se derrete
Meu olho repete
Ou seja, chora
Sem parar
Outra vez.
Todo dia
Nasce uma vontade de chorar
Devo implorar
Pois não quer mais parar
A fonte de lágrimas.
Choro igual criança
Quando seca-se a pança
E falta peito
Pra mamar
A fome matar.
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