Na realidade
escrevo sem paradeiro
não consigo finalizar
queria frear
mas...
Pego a caneta
a tinta é preta
escrevo sobre o cometa
depois a maleta
e não paro
acelero.
Pego outra caneta
de tinta azul
descrevo o norte
descrevo o lado sul
como carne do sul
e mussum.
Pego uma caneta
a tinta é vermelha
escrevo acerca da telha
a chuva que molha o telhado
e fico desapontado
querendo desligar-me
porém... não consigo.
Pego outra caneta
de tinta rosa
descrevo a Rosa
mulher corajosa
trabalhadora
trabalhosa
gentil.
Pego emprestada a caneta
a tinta é verde
escrevo sobre a árvore
onde pousa a ave
passa por cima a nave
em pleno verão
do meu coração.
Não importa a cor da caneta
o que vale é a intenção
a descrição
a narração
a dissertação
a redação.
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