quarta-feira, 15 de maio de 2019

FARINHA DO MESMO SACO





Mais uma vez
Não aguento
E solto a boca no trombone
Contra essa corja
Ou seja, a bandidagem de paletó e gravata
Que se diz autoridade política.

Quisera eu me acalmar
Quisera eu não ficar nervoso
Porém... não dar
Preciso protestar
Sou obrigado a gritar.

Saio pelas ruas na greve
Precisamos de solução breve
- Chega de ser leve
Diante à corrupção desenfreada.

A política fede
Os políticos estão sem vergonha na cara
E a gente para
Pra pensar
Não consegue
Nada.

O melhor mesmo é manifestar
Dizer que o povo está descontente
A população carrega na cabeça uma mente
Não é burra... não
Somos cidadãos
Somos conscientes
Somos eleitores.

São tudo farinha do mesmo saco
- Desculpe-me, mas...
Ouso generalizar
Não tem como camuflar
Vamos desmascarar
Para não cairmos no buraco negro.

No próximo ano teremos eleições
Aí os gabirus saem das tocas
Eles saem do solo igual minhocas
Para mentirem
Para enganar outra vez
E o pior é que os bestas caem
Perante as lábias.

Bom seria se nós fechássemos nossos bairros
Bom seria se nós trancássemos os portões
Bom seria se boicotássemos as votações.

Por que o voto é obrigatório?
Por que não é facultativo?

São tudo farinha do mesmo saco
Eles nos enchem o saco
Esses sapos
Nojentos
Fedorentos
(...)

Nenhum comentário:

MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...