segunda-feira, 22 de abril de 2019

ARTÊNIA


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Jamais eu tinha conhecido uma mulher por nome de Artênia
até que no ano de dois mil e dezesseis
encontrei-me com a primeira
e talvez a derradeira.

Falo assim por que esse nome Artênia é pouco comum
e nenhum
havia me achado.

Ao me deparar com a valentia da senhorita Artênia
confesso que tive receio
pois pensei ser uma delegada
bem braba.

Ela olha bem na alma de nosso olhar
e fita-nos
investiga-nos.

Algum moleque só mente uma vez para ela
quando possui o poder de prescrutar por dentro da cabeça
e seja peitudo
não obedeça
para entrar na chibata...

A coordenadora Artênia só é dura para os malfeitores
enquanto os pacificadores
são seus aliados
ladeados.

Artênia enfrenta até mesmo as gangues
que reinam nos mangues
nas favelas
onde velas
são acesas.

Artênia deveria ser policial ao invés de educadora
pois os ladrões se defecariam de medo
quando bem cedo
a viatura chegasse...

Eu já me espelhei na ousadia dessa figura ilustre
porém não fui bem sucedido
prossigo acanhadamente
e covardemente
escondo-me por detrás de tais linhas
ciscadas pelas galinhas.

Não faço texto em homenagem pra qualquer pessoa
se fiz para a Artênia
é porque ela merece
ou algo me chamou a atenção
a intenção.



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