O tempo não espera por ninguém
As horas voam como as águias
O presente afoga-se nas águas
Eu me perco no espaço
Perco-me nas datas.
Preciso me apressar
Não posso me estressar
Quando ninguém nasceu pra semente
Todos papocam
Todos pipocam.
Devo correr depressa
Aproveitar o prazer da vida
Enquanto há guarida
Gratuitamente.
Se eu ficar andando igual tartaruga
Virá a ruga
O hoje sumirá
O amanhã não me pertence
Deixarei meus pertences
Soltos ao léu.
Ou eu me apressarei
Ou morrerei
Sem sentir o sabor do viver
Que é um direito.
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