Morro sem oxigênio
É imensa a poluição
Não há condição
De continuar assim
Desse jeito
Com dor no peito
Nariz lacrado
- Blá blá blá...
Fui expulso de meu habitat natural
Vivo em perigo num ambiente anormal
Não me adapto à atmosfera virtual
E agora respiro pela boca
Por enquanto...
De vez em quando...
Falta-me o ar
Saio tropeçando do lugar
Chego ao mar
Não há mais vida
Então só resta mesmo
Entregar os pontos.
Respiro a fumaça mortal
Sonho com o antigo lar natural
Todavia... acho um porão
Que enche meu doente pulmão
De esperanças.
Pulo novamente na "água"
Procuro H2O
Encontro somente CO2
Garrafa pet
Latinha de refri
Palitos
Litros
(...)
Sou como um peixe fora d'água
À procura de socorro
Mas... corro
Eu morro
À míngua
Presa língua
No anzol.
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