quinta-feira, 5 de julho de 2018

NO CEMITÉRIO


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Antônio estava um pouco embriagado
E bastante cansado
Preferiu dormir no cemitério
A voltar para casa.

Antônio pulou o muro
Encontrou um túmulo
Deitou-se sobre a pedra de mármore
Próximo à lápide
E quis adormecer
Porém...

De repente...
Surgiram vultos saindo de algumas covas
E entravam em outras covas
Aí.. o Antônio tremeu todo
Sem poder sair do lugar
Sem falar
Sem sonhar
Sem cochilar.

Do jeito que Antônio deitou-se no chão do cemitério
Ele acordou às cinco da matina
Pois não conseguiu dormir
Ouvindo vozes
Vendo visagens
Durante a noite inteira.

Ele conta que depois da meia-noite
Veio um vento frio em sua direção
Isso mexeu com seu coração
Que por pouco não teve uma parada cardíaca.

Depois veio um sopro em seu ouvido
Sopro de alguém que já havia morrido
E o tadinho fez as necessidades físicas na roupa
Daí desejou a cama confortável em seu lar.

Na alta madrugada
Apareceu uma sombra fazendo mogango
Ou seja, careta
E uma voz sussurrou:
- Eu morri num acidente com carreta...

Antônio conta esse fato
Os ouvintes balançam de medo
E ele jura que...
Nunca mais dormirá num cemitério
Que é igual necrotério
Cheio de assombrações
Haja corações!

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MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...