Ponho-me à beira da estrada
espero surgir tua roupa listrada
e nada.
Roo as unhas
fico nervous.
Olho para o céu nublado
meu interior angustiado
nada de você.
Vem o desespero
ainda assim te espero.
Cai a chuva
abro o guarda-chuva
olho pro relógio.
A noite se aproxima
mas você não.
Canta o rouxinol
some o sol
some meu amor.
Prosseguem as esperanças
as alianças.
Talvez eu consiga suportar mais meia-hora
depois irei embora
sem te ver.
Vejo algum vulto vindo longe
uma sombra.
Alguém se aproxima aos pouquinhos
porém não é quem me alegra
pois é uma pessoa brega.
Desisto de esperar
começo a voltar.
Chego em casa ligo para ti
dar fora de área ou desligado
depois ocupado.
Que perseguição!
Que castigo!
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