Pouco entendo do mundo
Tenho memória curta
Miolos atrofiados
Mistérios ocultos
Segredos agendados
Papa na língua
Dor da íngua
Morro à míngua.
Sei tão pouquinho
As coisas se fecham para mim
Procuro descobertas
Elas mais ficam encobertas
Saem as carreiras
Fogem de mim
Para bem longe.
Se o leitor sabe de algo mais do que tenho conhecimento
Não me deixe perdido no tempo e no espaço
Como gente sem juízo
Pois isso gera prejuízo
Para o desenvolvimento
Para o progresso
Para o sucesso.
Juro que desejo demais ser sábio
Pois a vida é apenas uma vez
E depois que morremos
Tudo se apaga
Até a praga.
Confesso que as vezes me dar um medo mórbido
Só de pensar no futuro lacrado
Isto é, cheio de partículas desconhecidas
Manobras enegrecidas
Ideias enobrecidas.
Somente em pensar nisso
Eu choro
Choro
Igual criança de peito.
Algum dia
Hei de amadurecer
Então passarei a compreender
A entender
O que realmente querem de nós.
Estou me educando
Estou estudando
Estou trabalhando
Estou chegando lá...
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