sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
FERROADAS SEGURAS
Levo uma tremenda surra das abelhas
Meu rosto incha-se... inclusive a região das sobrancelhas
Sinto a fúria do ferrão
Massageio com pomada
E nada...
Tudo continua dolorido
Meu semblante ferido
A ponto de evitar sair de casa
Ou criar asa
Voar para bem longe
Ser monge.
Aparece repentinamente... um cavalo gigante
Monto em suas macias costas
Vamos galopando
Até ver o sol escapando
Isto é, sumindo no poente
Sinto-me carente
O rosto avolumado
O coração apertado
A vida engrenada.
Sorrateiramente avistamos uma gruta desabitada
Lá nos batemos com um escorpião feroz
Ele tinha um e oitenta de altura
Ele parecia uma escultura
Porém não era... não era...
O aracnídeo foi atrevido
Fez um pedido:
- Sumam daqui... Odeio cavalos e humanos...
O escorpião agigantado apontou seu revólver
Ou melhor... sua cauda, o ferrão
Isso mexeu com meu coração
Tentei reagir
Procurei resistir
Só que sofri
Uma baita ferroada
Bem no pescoço
Que destroço!
A sorte foi que... passava um helicóptero policial
Segurei a hélice
Pendurei meu gigante
Quer dizer: meu cavalo
E fomos salvos
Chegamos em casa sãos
No sítio São João.
Atualmente recordo as cenas passadas
Lembro-me da inocência
Da pouca paciência
Em estudar Ciências
A fim de prevenir-se dos ataques venenosos
Por isso... dedique-se aos estudos
Os escudos.
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