É conta de todo lado
faturas
fraturas
duras
de quitar
de pagar
e apagar.
Assim não dar
não dar pra viver
quase a morrer
sem dinheiro no bolso
nem reembolso.
Parece o fim do túnel
o cartão de crédito me traiu
eu mesmo me traí
agora passo fome
nenhum money para comprar traíra
a barriga ronca
levo bronca
dos filhos.
Alguns comerciantes já me chamam de velhaco
sinto-me um caco
morro de vergonha
ponho o rosto na fronha
minha alma sonha
com o patrimônio líquido
um cenário límpido
onde renascem as esperanças
as grandes heranças.
Bate palmas lá fora
bate a porta
corro atender
é o cobrador
me dar uma dor
estou na pindaíba
aqui na Paraíba.
O meu caçula pede comida
a menina de oito anos pede bebida
(bebida láctea)
a mulher exige pomada pra passar na perna, na ferida
minha jornada está sofrida
entende?
As mensalidades escolares todas atrasadas
nossas vidas arrasadas
as dívidas nos oprimem
elas são parasitárias
parecem hereditárias
um carma
um trauma.
A humilhação das dívidas é a pior de todas
pois deixa a gente sem norte
vem a escassez da sorte
e surge o cheiro da morte.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
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