Escritor tem dessas coisas...
Escreve a verdade
Escreve inverdade
Com sinceridade
Na cidade.
Nem sempre escrevo a vida real
Sou como novela
Pego uma vela
Pego uma fivela
E digo que é uma caravela
Ou mesmo uma favela.
Os olhos dos leitores escorrem sobre as linhas
Escorrem como água que vai do rio ao mar
E juram que leem a veracidade
Porém outros frisam a falsidade
Outros a desonestidade
E assim vai indo a vida
Repleta de feridas.
Quem disse que Cecília Meireles riscou somente a verossimilidade?
Quem disse que Eça de Queiroz rabiscou apenas a sinceridade?
Hein!?
Bobagem
Alguma alma vivente entender que a verdade absoluta exista na esfera terrestre
A não ser que "conheçamos a Verdade que liberta (Cristo)"
Saiba disto.
Nem tudo que escrevo é real
Algo é dólar
Algo é franco
Algo é euro
Algo é iene
Pergunte à Luciene.
Tento escrever a realidade
Luto tanto
Fico tonto
Digito o conto
Conto os segundos
O tempo passa
Passa a ideia
Vem o aperreio
Enlouqueço
E a ficção bate o martelo
Pergunte ao Marcelo.
Tá pensando que é fácil?
Tá pensando que é brincadeira?
Já já pego a baladeira
Jogo um pedregulho na lua
E a deixo nua.
A partir de 2018
Tentarei escrever o que é real
Porém receio a reação da Comunidade Global
Ao notar que o texto artificial
Não tem sabor
Entende?
Tome o meu lugar de escritor por cinco minutos
- Pegue o papel, a caneta, as teclas, os neurônios...
Eu empresto tudo
Tudo de graça
Sem cobrar um centavo
E ver se... é moleza
Big brothers.
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