sábado, 2 de dezembro de 2017
A GENTE VIVE DE PÔR ALGO...
Ponho o chapéu na cabeça
Quero que você me ofereça
Alguma homenagem.
Ponho o óculos
Meus olhos tornam-se binóculos
E leem os rótulos.
Ponho o fone de ouvido
Ouço a poesia do sujeito atrevido
Aquele que passeia sobre cacos de vidro.
Ponho a máscara
Fujo na diáspora
Fico alheio à Páscoa.
Ponho o perfume
Saio na escuridão
Vejo a luz do vaga-lume.
Ponho creme antitranspirante
Fogem as bactérias
Numa velocidade impressionante.
Ponho protetor solar
Não quero parar
Não quero câncer na pele.
Ponho anel no dedo
Bem cedo
Mesmo com medo.
Ponho o cinto
Logo sinto
O aperto.
Ponho a meia no pé
Detesto chulé
Tomo cuidado.
Ponho o tênis
Vou à casa do Denis
Levar um livro de poesia como presente.
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