quarta-feira, 1 de novembro de 2017

POR FAVOR! ALGUÉM PRA ME ACUDIR!

Acabo de cair nas águas profundas da escrita
Não sei nadar
Não sei navegar.

Por favor! Alguém pode me acudir?
Caso contrário irei sucumbir
Não consigo subir
Estou a submergir.

Queria pelo menos uma boia
Seria uma joia
Quando me afogo
E me afobo.

As águas da escrita chegam em meu pulmão
Prendem a respiração
Fecho a boca com a mão
Mas... é em vão...

Por favor! Alguém me acuda!
Minh'alma fica muda
Perco a inteligência
Ligue pra emergência.

O meu cérebro está inundado
Ele está transbordado
Nem consegue rimar
Perdeu o hábito de poetar
E parece o fim.

Nenhum salva-vidas
Nenhum barco
Mas... abarco...
O corpo da estrofe
E sou salvo
Ave!



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MEDO DE MIM MESMO....

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