Já fui tão preso ao individualismo
Escravo do egocentrismo
Carregava tamanho fardo
Usava farda
Foi cruel
Sabor de fel.
Vivi amarrado ao meu eu
Quantas vezes cordas me prendiam
Ao tronco duma árvore
Sentia-me como ave
Com as asas imobilizadas
Atrofiadas.
Sofri o pão que o demônio amassou
Porém o Paracleto me amansou
Ele me alcançou
De uma maneira que ninguém poderia
Ou melhor: Ninguém saberia.
Percebi as algemas se quebrarem
Elas caíram ao chão
Ouvi o barulho
Senti orgulho
Do Salvador
Jesus
A luz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário