sábado, 30 de setembro de 2017

APAGANDO-ME LENTAMENTE

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Algo passa a borracha sobre mim
Aos pouquinhos consegue me apagar
Sem dó faz-me desaparecer
Ou seja, vou morrer.

Sou como a cinza carregada pelo vento
Não passo de uma vela apagada pelo ar em movimento
Acho-me ninguém
Longe de alguém.

Tomara que a chuva consiga me levar
Só assim irei ao encontro do mar
Banho irei tomar
Até secar.

Quem disse que viverei eternamente?
Oh my God!
Eu não nasci pra semente
Sou simples gerente
Tão demente
Da mente.

Sinto a presença d'algum poder inesplicável
O qual me rouba
Daí pesarei apenas uma arroba
Uma arroba
Uma arroba.

Se eu disser que estou seguro
Você duvidará de meu apuro
Ficarei em cima do muro
Então irei ainda hoje
Ao lugar que jamais fui
- Fui!


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