A vida começa bem grandona do tamanho dum estádio de futebol conhecido mundialmente
Depois vai diminuindo, vai envelhecendo, vai se intimidando, vai se acabando...
As energias fazem o acordo de desaparecerem enquanto há algo na mente
Com certeza... ninguém nasceu mesmo pra fazer o papel de semente
Paulatinamente o fôlego de existência inicia o processo final
As senhoras células enrijecem em meio ao poço do mal
A pele dar gritos como se fosse um lobisomem
O viver acostuma-se com o hábito anônimo
A vida passa a enfrentar todo sinônimo
Às vezes se pega com o antônimo
Ela vai se esvaindo de repente
Sofre a picada da serpente
Prossegue tão demente
Quebram-se ossos
Vêm remorsos
Que troço!
Efêmera
Vida
Ida.
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