quinta-feira, 3 de agosto de 2017

MEU MUNDINHO



Vivo num mundinho afastado da sociedade
Vivo fora da cidade
Com ansiedade
Escrevo pra não chorar
Pra não furtar
A paz de ninguém
Quando fazem guerra
Corrompem a terra
Sem dó dos bebês
Das vovós
Dos mocós.

Outrora vivi num mundão
Entupido de ilusão
Quando cheguei a mergulhar na lama
Depois caí na cama
Com sede de instinto gregário
Abri a porta do armário
Achei baita duma arma
Quis me papocar
Pra você ouvir o pipocar
De balas
De bombons
(risos).

Não pretendo mais mundinho
Nem mundão
Pois agora sou mudão
Quero simplesmente mundo
Embora vagabundo
Que jaz no maligno
Não sou mais digno
De outros graus
Tão maus.


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