sábado, 24 de junho de 2017
COISAS TÃO INSIGNIFICANTES
Moramos na cidade movimentada
Ela cada vez mais está agitada
Com o barulho da garotada
Forramos a casa
Colocamos ar
Nos isolamos
Nos fechamos
Do mundo
Imundo.
De tanto fugirmos da modernidade
Ficamos alheios a pequenas coisas
Como um pedregulho
Como um gorgulho
Como um borbulho.
Estamos agora no engarrafamento
Enfrentamos o sofrimento
Não damos importância
Ao fiapo
Ao riacho
Ao diacho
Ao facho.
É tanta falta de sossego
Que damos pouco valor
À grota
À rota
À bota
À cota.
Praticamente quase ninguém lembra
Do cisco
Do disco
Do arisco.
Duvido que o pessoal de Nova Iorque ligue para
Seixo
Queixo
Beijo
Feixe
Peixe.
Não há tempo para as coisas tão insignificantes
Como um bolão de barro
Um pneu de carro
A cinza do cigarro
A cor do catarro.
Nós nem sabemos mais do que se trata
Esconde-esconde
Bonde
Conde
Xande
Flandre.
Esqueci do significado de
Picareta
Carreta
Careta
Caneta
Vareta.
As futuras gerações pesquisarão sobre
Afeto
Feto
Reto
Neto
Teto.
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