sábado, 6 de maio de 2017

... QUASE MORRO NO TORÓ


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Eu vinha dum festival de músicas clássicas
O relógio de pulso marcava duas e onze da madrugada
Ninguém mais vinha das ginásticas
Apenas alguém agia como sentinela numa cabana alugada
A ruela estava com o lampião ou a lamparina apagada
O rouxinol dormia e roncava no pinheiro
O galo peitica sonhava no poleiro
As crianças mijavam nas redes
As jamantas noturnas e humanas subiam pelas paredes
O espaço sideral mostrava seu sorriso
O satélite natural da Terra dava belo riso
O amor escondia-se num vilarejo
O amor residia em azulejo
Meu cãozinho Naruto latia com o gato passeando na cerca elétrica
Pulava no aquário o peixinho elétrico
Ouvi o grito da Matinta Pereira
Recebi um toque de Lavras da Mangabeira
A rasga mortalha deu um rasgo
Enfrentei o marasmo
Enfrentei o toró
Quase morro
Subindo o morro
Fui chamado de bocó
Também de mocó
De soró
Por que evito mocotó
Cotó
Loló
Cocó
Paletó
Hipoglós
Caritó
Carintó
Quixó
Que toró!




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