Escuto o que você me diz
Mas sempre respirei pela boca
E os sujos aplaudem
Eles são uma fraude
Quando se aproveitam do erro
Planejando o enterro.
Faz tempo que o oxigênio é inimigo do meu nariz
O ar faz questão de atravessar pela boca
Boca louca.
Os pelinhos protetores do nariz
Estão cheios de casas de aranha
Pois o ar repleto de manha
Ao invés da estrada do olfato
Inventa papo
Prefere a pista bucal
Que não é normal.
À noite ao cair no sono
Faz calor... me abano
Abro a bocarra
O oxigênio entra na marra
Ronco
Dói o tronco
Fico sufocado
Nariz tampado
Peito pia
- Por favor! Ninguém ria!
É duro tentar consertar uma mania de anos
Desde à infância que aprendi a respirar pela boca
Que coisa louca!
Preciso aprender a respirar
A inspirar
A expirar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário