Antigamente quando eu não possuía computador
Passava o dia todo escrevendo com caneta
E quando precisava tocar na maçaneta
Descobria a dor nas articulações
Surgiam então as preocupações.
A caneta deixava marcas em meus dedos
Imagine os ferimentos, os calos...
Mas eu dizia: Não me calo
Pode ser caro
Não paro.
Depois comecei a ganhar umas moedinhas
Adquiri o meu primeiro notebook
Foi uma festa
Alegria estampada na testa.
Pareço matuto
Não moro em Maputo
E sou sincero
Contigo: Sâmia, Pedro, Valda, Nero...
Meus dedos continuam trabalhando
Porém com mais leveza
Quando em Fortaleza
Aperto as teclas
Descanso a munheca
E saem textos quentinhos
Prontinhos.
Amo ainda as amigas canetas
Elas deram folga aos meus dedos
Elas produziram milhões de enredos
- Thank's!
Nenhum comentário:
Postar um comentário