domingo, 7 de maio de 2017

MEUS DEDOS... DE FOLGA


Antigamente quando eu não possuía computador
Passava o dia todo escrevendo com caneta
E quando precisava tocar na maçaneta
Descobria a dor nas articulações
Surgiam então as preocupações.

A caneta deixava marcas em meus dedos
Imagine os ferimentos, os calos...
Mas eu dizia: Não me calo
Pode ser caro
Não paro.

Depois comecei a ganhar umas moedinhas
Adquiri o meu primeiro notebook
Foi uma festa
Alegria estampada na testa.

Pareço matuto
Não moro em Maputo
E sou sincero
Contigo: Sâmia, Pedro, Valda, Nero...

Meus dedos continuam trabalhando
Porém com mais leveza
Quando em Fortaleza
Aperto as teclas
Descanso a munheca
E saem textos quentinhos
Prontinhos.

Amo ainda as amigas canetas
Elas deram folga aos meus dedos
Elas produziram milhões de enredos
- Thank's!





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