Às vezes penso que estou morto
Pois amanheço torto
Dormente
Demente
Sem tato
Sem contato
Comigo mesmo.
Belisco minha pele
Dou sinal de vida
Caio na realidade
Estou vivo
De verdade.
Faço a barba
Daqui a pouco nascem novos pelinhos
Que vão surgindo bem mansinhos
Como quem não quer nada
Então provam
Que estou vivo.
Corto as unhas
Logo apontam novas unhas
Assim como o Sol desperta no oriente
E desaparece no poente
Escondendo a luz
A vida.
Um canivete fere meu braço
De repente.... o poder regenerador
Sara a ferida
Tampa o buraco
Cicatriza
Mostrando que existe vida.
Eu não estou morto
Minha'lma canta por dentro
Meu espírito mexe interiormente
E tenho consciência
Um poderoso subconsciente.
Morto não escreve nada
Morto não pensa mais nada
Morto já era
Morto vive debaixo da terra
Ou no além.
Estou vivo
Pois respiro
Expiro
Inspiro
Me inspiro em você
Querido leitor.
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