Não consigo sair de mim
As correntes são de aço
Somente eu e Deus
Sabemos o que passo.
Estou engaiolado
É como se eu estivesse algemado
As mãos e pés amarrados
A vida atrapalhada
(...)
Meu corpo são as grades
Elas me prendem
Elas roubam minha liberdade
Daí não usufruo a beleza da cidade.
Queria voar
Talvez viajar
Bater as asas
Deixar a casa
Aproveitar o presente.
Ninguém me prende
Eu mesmo sou o prendedor
Sou o agressor
De minh'alma.
Estou preso em mim próprio
Sou o culpado
Um ser estiolado.
Preciso de soltura
Urgentemente almejo alvará
Pois não aguento mais um segundo
Alheio ao mundo.
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