terça-feira, 11 de julho de 2017
O CANTO DE UNHA LATEJANTE
Gilda não conseguiu dormir na noite passada
Pois sentiu dor
Sentiu o rubor
E teve pudor
Do inchaço
Da unha encravada
Do dedão do pé
Que não tem chulé.
A coitada da Gilda chorou a noite inteira
Devido o latejo do canto de unha
Tranquilidade nenhuma
Paz alguma
Simplesmente pus
No quarto sem luz.
Gilda foi ao médico
Ele quis arrancar a unha encravada
Mas ela ficou avermelhada
Morreu de medo
Então o doutor desistiu
Após muito insistir.
Gilda gosta de calçar sapato apertado
Só que pode ter sido também o corte errado
Que veio a causar a onicocriptose
Ou seja, a inflamação da borda lateral ferida pela unha
Algo que tira o sossego
Durante a noite de cantiga do morcego.
Gilda nunca tinha passado por um vexame desse
Porém o problema está sarando devido o antibiótico
Ela disse que esse sufoco caótico
Serviu de experiência
E gerou-lhe paciência.
Eu também já sofri com unha cravada
Passei noites com o canto de unha pulsando
Palpitando... Palpitando... Palpitando...
Dava a impressão de que o capiroto estava me apertando
Confesso que chorei
De dor
Muita dor.
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