Estava escrevendo poemas à noitinha
De repente...
As luzes se apagam
Vem o blackout
O famoso apagão
A escuridão
O colapso
A falta de energia elétrica
Na cidade grande
Gigante.
Foi um verdadeiro "Deus nos acuda"
A sociedade medrosa
A população cuidadosa
Diante de ladrões oportunistas
Os quais levam a paz na escuridão
Na negridão
É demais.
Torcia para que tudo retornasse ao normal
Só que a claridade fora embora de vez
E agora estaria disponível somente no próximo mês
Quando virão os técnicos estrangeiros
Consertar o problema
Quanto dilema!
A minha sorte é que...
Adotei um pirilampo
Que atende por grampo
Que ilumina meus papéis
Com faróis em formato de anéis
Clareia o breu
Quando leio Cassimiro de Abreu.
Ai de mim se não fosse o lampião do vaga-lume!
Estaria eu frito
Ausente de lume
Totalmente aflito
Sem quisito
Esquisito
Em Quito.
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