O vento sopra
Sopra pro norte
Perco o norte
A sorte
Vem o corte
E a vida se vai.
Junto com a vida
Vai o amor
A dor
O terror.
Fico aos prantos
Chorando pelos cantos
Desaparece o fôlego
Aparece o gosto amargo
E o paladar rejeita
Não aceita.
Cresço na vida
Desço apenas cinco degraus
Os momentos são maus
Adoeço
Ao ver o preço
De viver
Alheio
Pelo meio
Do oceano.
Pinto e bordo
Jamais discordo
Do Criador
Do Salvador.
Levanto-me
Caio
Levanto-me outra vez
Venço o temporal
Agita-se o litoral
Quase anormal
Grito por socorro
Se não morro...
Sou protagonista de tantas ações
Mexo com milhares de corações
Portanto sou um simples sopro
- Adeus!
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