- Por que desapareceste?
O que fiz para merecer tal castigo?
Quando mastigo
Relembro a saudade
De tua simplicidade
Teus lábios angelicais
Teus traços anormais.
Dar vontade de fazer buscas
Pegar alguns fuscas
Sair em alta velocidade
Correr pelas cidades
À procura de tua perfeição
Teu corpo sedutor
Puro amor.
Há semanas que nem vejo tua sombra
Os rastros de teus pés
O seu perfume
A luz de vagalume
O gume
Que corta meu coração
De paixão
Com razão.
- Onde te escondeste?
Numa caverna?
Numa taberna?
Então precisarei de lanterna
Para te procurar em meio ao monte de morcegos
Tão cegos
Cheios de egos
E pregos.
Sinto falta de tuas cores
Verde
Branco
Azul
Vermelho
(...)
Tomara que eu te encontre logo em pleno inverno
Se não minha vida será um eterno
Inferno.
Meus joelhos estão feridos
De tanto orar pedindo a Deus
O seu retorno
O seu contorno
Em qualquer turno
Manhã
Tarde
Noite
- Que açoite!
Preferia mais está preso a um tronco
Levando peia
Surra
Murros
Aos sussurros do algoz
Que sofrer tua ausência
Com impaciência.
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