Olho a imensidão do mar
Sobre as águas não sei andar
Eu só consigo mesmo olhar
Não sei nadar
Posso me afogar
Posso me afobar
Jamais entenderei o montão de líquido
Como cabe tanto.
Pego-me babando ao ver alguém cantando
Admiro demais o dom da voz
Enquaanto canto desafinado
Pareço finado
Rouco
Mouco
Louco
Não
Entendo.
Vejo as pessoas que a gente ama morrendo
Isso parece injustiça
Nasce um aperto por dentro
Uma vontade doida de chorar
Porém não caem as lágrimas
Ainda que sejam espremidas
Nossas almas tornam-se oprimidas
Não dar pra compreender.
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