Um quarteto de seres mascarados
Arrombaram meu lar
Quiseram me calar
Meus braços acorrentaram
Para eu não poder digitar.
Toda vez que me mexo
As correntes balançam
Fazem barulho
Quebram meu orgulho.
Eles (desconhecidos) acharam que eu iria me acovardar
Eles me fizeram medo
Quando me acordaram cedo
Para me pôr o terror psicológico
O cárcere privado
O presídio fisiológico
- Entende?
Prossigo firme e forte
Não temo a foice da morte
Teclo com os olhos
A visão toca às letras
O olhar comanda a tela
Fujo da cela
As correntes se despedaçam
Resisto a Lei da Mordaça
Eu viajo pra Mombaça
Eu entro na balsa
Não levo celular
Fico desconectado
- Pobre coitado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário