Ontem à noite
O vento estava raivoso
Bem furioso.
Ele queria arrancar o telhado
Ele queria roubar o sobrado
Ele me desafiou.
O vento parecia prestar contas
Não quis diálogo
Em pleno sábado.
Ele derrubou uma árvore
Ele arrastou uma aeronave
Ele estava nervoso
Bastante furioso.
O vento balançou as estruturas do prédio
Ninguém controlou o tédio
Nada de remédio.
Ele soprou meu amor
Ele transportou a dor
Ele carregou o temor
Na fúria.
O vento não se controlou
O calor levou
Furiosamente.
Ele balançou meu barco
Ele amedrontou segurando um arco
Causou medo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário