Sento-me no banco da praça
talvez o tempo passe
e lá vem a solidão
a falta de livros
de papéis
de teclas
de lápis
de canetas.
Procuro outros afazeres
dialogo
desisto logo
volto pra casa
atraído pela escrita
que grita
por mim.
Jamais poderei tirar férias
abandonar o hábito de escrever
se tem tanta gente pra ler
que é VOCÊ.
Viver
sem escrever
não tem graça
é uma desgraça
aqui na praça
onde a traça
rói as mentes vazias.
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